<i>Leya</i> guilhotina milhares de livros
Dezenas de milhares de volumes da autoria de Eugénio de Andrade, Jorge de Sena Eduardo Lourenço e Vasco Graça Moura, publicados com a chancela da ASA, foram destruídas pelo grupo editorial Leya. A denúncia foi feita pelo ex-colaborador da ASA, José da Cruz Santos.
Segundo o editor, cerca de 90 por cento dos títulos disponíveis terão sido guilhotinados sem sequer terem sido consultados os autores. Entre as obras, encontram-se duas sobre as quais Cruz Santos reclama direitos.
Mais grave, explicou Cruz Santos em declarações publicadas pelo Jornal de Notícias, é, no entanto, a destruição de livros, «um acto anticultural gravíssimo», considera. «A Leya poderia ter seguido a minha sugestão de oferecer os livros a escolas, bibliotecas, hospitais ou prisões», acrescenta.
Segundo o editor, cerca de 90 por cento dos títulos disponíveis terão sido guilhotinados sem sequer terem sido consultados os autores. Entre as obras, encontram-se duas sobre as quais Cruz Santos reclama direitos.
Mais grave, explicou Cruz Santos em declarações publicadas pelo Jornal de Notícias, é, no entanto, a destruição de livros, «um acto anticultural gravíssimo», considera. «A Leya poderia ter seguido a minha sugestão de oferecer os livros a escolas, bibliotecas, hospitais ou prisões», acrescenta.